Renan Filho fala sobre aumento de casos e fechamento do comércio; ‘Não nos restará outra alternativa’

O comércio alagoano corre o risco de fechar pela segunda vez, em menos de um ano, devido à pandemia do novo coronavírus. O governador Renan Filho informou hoje (24), durante a assinatura da ordem de serviço para as obras de construção da Base Descentralizada do Samu e do Corpo de Bombeiros, que caso haja, novamente, uma superlotação nos hospitais alagoanos, não haverá outra alternativa.

“Eu tenho lutado muito para não fechar mais os setores produtivos do estado, para não fechar a economia. Mas é fundamental que empresários, que o cidadão alagoano compreendam que a gente não pode ver superlotar os hospitais. Se a taxa de ocupação subir muito, não nos restará outras alternativas”, afirmou.

Renan Filho salientou que a situação de Alagoas ainda não é como a de Pernambuco, Ceará, Bahia e Goiás, por exemplo, que estão com altas taxas de ocupação nos hospitais e já anunciaram medidas mais rígidas de isolamento social, mas se o hospitais alagoanos passarem a não ter mais condições de atendes às pessoas, medida maiores serão tomadas.

“A gente precisa criar as condições em Alagoas para que isso não aconteça aqui também. Estamos tendo muito menos mortes do que tivemos na primeira onda, mas tivemos semana passada 70 mortes. Isso é muito significativo, são 10 mortes por dia”, frisou Renan Filho. 

“O crescimento da doença é proporcional  à quantidade de aglomerações. De maneira que eu faço um grande apelo ao cidadão. Nós temos tido no Brasil inteiro crescimento de casos de Covid, crescimento de ocupação hospitalar, colabore com medidas de distanciamento, evite eventos, evite lugares que você não tem obrigação de ir. Não se pode fazer festa familiar sem máscara, não pode fazer reunião com amigos sem máscara”, apelou o governador. 

*Com informações de agências

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