O Ministério da Saúde determinou que a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza de 2021 será realizada em abril. Foram adquiridas 80 milhões de doses para a imunização dos grupos prioritários.
Contudo, devido a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a campanha deste ano terá alterações. A principal é que não é recomendada a vacinação simultânea contra as duas enfermidades.
A área técnica do Ministério da Saúde recomenda que haja um intervalo de 14 dias na aplicação das vacinas. Ou seja, caso um idoso seja vacinado contra a Covid-19, ele terá que esperar duas semanas para receber a proteção contra a gripe.
“Ao se considerar a ausência de estudos de coadministração das vacinas Influenza e Covid-19, neste momento não será recomendada a administração simultânea das vacinas contra Covid-19 com as de outras doenças”, explica a pasta, em nota.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, enviou aos estados e aos conselhos Nacional de Secretários de Saúde (Conass), de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) um ofício orientando como será a campanha.
Ele ainda ressalta. “Nunca houve uma campanha de vacinação dessa magnitude, iniciada em tão pouco tempo. E, ao considerar também a grande abrangência da campanha de influenza, assim como a sobreposição da população-alvo, faz-se necessária uma organização e programação orquestrada e bem articulada para operacionalização de ambas as campanhas”, finaliza.
Faltam estudos
Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também avaliaram o uso das vacinas simultaneamente. Contudo, a falta de estudas da “combinação” levou a autarquia a não recomendar o uso concomitante.
*Informações Metrópoles