O Observatório Alagoano de Políticas Públicas Contra a Covid-19, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), divulgou um relatório que aponta um crescimento de 35% no número de casos da doença em Alagoas, na 4ª Semana Epidemiológica
De acordo com o Observatório, nas três primeiras semanas do mês de janeiro, os números de casos se aproximaram à 2.800, enquanto na última semana, AL registrou 3.625. Além disso, os casos suspeitos continuam aumentando, sendo 7.816 em 31 de janeiro, enquanto o número de mortes se manteve no mesmo quantitativo da semana anterior, com 63 óbitos.
Conforme os dados, Maceió possui a segunda maior incidência de casos registrada desde o início da pandemia. Sendo a segunda capital com maior incidência de casos desde o início da pandemia, Maceió registrou na última semana epidemiológica, 2.449 novos casos e 34 óbitos, que correspondem, respectivamente, a 68% e 54% de casos e óbitos registrados no estado nesse período. Segundo o Observatório, a maior foi observada na 23ª SE, no início de junho passado, quando foram notificados 2.733 casos.
Quanto à vacinação, após duas semanas desde a liberação para uso emergencial de duas vacinas por parte da Anvisa, 44.136 pessoas em Alagoas, o que corresponde a aproximadamente 1,3% da população do estado, tinham sido vacinadas.
“Assim, apesar do início da campanha de vacinação que é a única estratégia efetiva para o controle da doença a médio prazo, a tendência de alta de casos e óbitos que vem sendo observada deve se manter nas próximas semanas dado que o número reprodutivo efetivo de Alagoas permanece acima de 1, indicando um crescimento da transmissão. A única forma de alterarmos essa curva é adotando medidas como higienização das mãos, uso da máscara e distanciamento social, que até a chegada da imunidade coletiva serão as ações individuais que cada um de nós pode fazer para colaborar com o controle da pandemia e poupar vidas”, diz o relatório.
Ocupação hospitalar
Dos 224 leitos disponibilizados pela rede pública, 105 estavam ocupados, o que representa uma ocupação de 47%. O Agreste continua sendo a região que apresenta as maiores taxas de ocupação de UTI, sendo 65% em Arapiraca e 67% em Palmeira dos Índios.

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*Com informações de agências