Netflix aposta no provocativo 2020 Nunca Mais para recontar este ano doido

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2020 será, a partir desta sexta-feira (1º/1), um ano de triste memória. Caos econômico, pandemia, disputas políticas, violência policia, incontáveis perdas… tudo isso é o roteiro de uma verdadeira tragédia contada em 365 dias. Mas é possível tentar rir um pouco de tudo (e foi muita coisa) que se passou? O falso documentário 2020 Nunca Mais (Death to 2020) tenta.

A produção da Netflix, que estreou no Brasil em 27 de dezembro, traz um elenco premiado: Hugh Grant, Samuel L. Jackson, Lisa Kudrow, Leslie Jones, Tracey Ullman, Joe Keery, Kumail Nanjiani e Laurence Fishburne narram, com muita ironia, os acontecimentos de 2020.

É fato que o que vivemos nos últimos meses merecem a classificação (já em desuso) de “isso é muito Black Mirror”. Não à toa, 2020 Nunca Mais é de Charlie Brooker e Annabel Jones, os criadores da série que mostra as consequência de um mundo distópico.

Seguindo o estilo mockumentary – que pode ser traduzido como falso documentário – 2020 Nunca Mais entrevista jornalistas, historiadores, políticos e cientistas (todos interpretados pelo ótimo elenco) que narram os fatos reais que aconteceram no ano – com foco maior nos Estados Unidos.

Crítica negativa

A pandemia e seus desdobramentos na política, economia e sociedade mundiais é mostrada sempre por um lado engraçado, num estilo de tragicomédia. O mesmo ocorre com a questão da violência policial contra negros nos Estados Unidos e na disputa pela Casa Branca entre Joe Biden e Donald Trump.

A aposta, ao que tudo indica, deu certo. 2020 Nunca Mais é o terceiro filme mais visto da Netflix no momento, segundo as informações da ferramenta de monitoramento FlixPatrol. No Rotten Tomatoes, a produção ganhou aprovação de 70% do público.


Fonte: Metrópoles

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