Superliga está de volta: veja dez motivos para não perder a grande festa do vôlei brasileiro

A grande festa do vôlei nacional terá início neste sábado, com os primeiros jogos da Superliga Masculina. A competição, que completa 27 anos nesta temporada, volta a ocupar as quadras do país com uma série de atrações. Ainda que o público não possa ocupar as arquibancadas por conta da pandemia do coronavírus, não faltarão razões para que o público fique de olho na tela da televisão para acompanhar os maiores astros do esporte em ação. Por isso, o ge selecionou dez motivos para você não desgrudar das transmissões do SporTV2.

1.Elite do vôlei brasileiro

Vai ser um desfile de craques. Alguns dos maiores nomes do vôlei nacional e internacional vão jogar a Superliga nesta temporada. Espalhados pelos 12 times de cada naipe, atletas de renome do país vão buscar o título da principal competição nacional. No masculino, nomes como Bruninho, de volta ao vôlei brasileiro depois de três anos na Itália para jogar no Taubaté; Alan, retornando ao Cruzeiro, onde despontou, como maior aposta para o futuro da saída de rede da seleção; e Vissotto, em grande fase no Campinas, são alguns dos exemplos. No feminino, Tandara, no Osasco; Thaísa, no Minas; e Lorenne, no Sesc-Flamengo, prometem brilhar na competição.

Bruninho em ação pelo Taubaté — Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV
Bruninho em ação pelo Taubaté — Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

2. Campeões olímpicos

Serão 15 campeões olímpicos em quadra. Do grupo que conquistou o ouro nas Olimpíadas do Rio, em 2016, seis dos dez que ainda estão na ativa estarão na Superliga. Taubaté, com cinco deles, representa a maior concentração de medalhistas. Entre as mulheres nove campeãs, seja em Pequim 2008 ou Londres 2012, vão disputar a competição nacional.

Campeão olímpico, William Arjona reforça o Minas nesta temporada — Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV
Campeão olímpico, William Arjona reforça o Minas nesta temporada — Foto: Wander Roberto/Inovafoto/CBV

3. Desfile de estrangeiros

Os estrangeiros mais uma vez terão papel importante na competição. Ao longo de suas 26 temporadas, foram 167 atletas, de 30 nacionalidades diferentes. Nesta nova edição, a competição já tem 15 gringos em quadra – o número poderá aumentar no decorrer da temporada. Entre os destaques, o argentino Facundo Conte, do Cruzeiro, a americana Danielle Cuttino, do Minas, e a azeri Polina Rahimova, do Sesi-Bauru.https://572ba45ed017bb41ad0ea2972a5cebb1.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Facundo Conte em ação pelo Cruzeiro — Foto: Agência i7
Facundo Conte em ação pelo Cruzeiro — Foto: Agência i7

4. Grandes nomes à beira da quadra

Você também poderá encontrar à beira da quadra alguns bons motivos para ficar de olho na temporada. A Superliga terá técnicos de renome no comando de algumas de suas principais equipes. No masculino, treinadores argentinos, como Marcelo Méndez (Cruzeiro), Javier Weber (Taubaté) e Horacio Dileo (Campinas). No feminino, os multicampeões olímpicos José Roberto Guimarães, do São Paulo-Barueri, e Bernardinho, do Sesc-Flamengo.

Bernardinho estreia no comando do Sesc-Flamengo — Foto: Paula Reis/CRF
Bernardinho estreia no comando do Sesc-Flamengo — Foto: Paula Reis/CRF

5. Disputa intensa

Não importa o naipe. Nas duas disputas da Superliga, é impossível prever o campeão. No masculino, Taubaté e Cruzeiro aparecem como favoritos, mas serão seguidos de perto por Campinas e Minas, além de outros candidatos a surpresa, como Blumenau, Itapetininga e Sesi-SP. No feminino, Minas, Praia Clube, Sesc-Flamengo, Osasco e Sesi-Bauru prometem uma disputa intensa pelo título nacional.

Torcida do Sesi na final da Superliga 18/19 — Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV
Torcida do Sesi na final da Superliga 18/19 — Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/CBV

6. Briga por vaga em Tóquio

A Superliga também será fator importante para a definição dos grupos que serão convocados para as Olimpíadas de Tóquio. Grande parte dos jogadores convocáveis nos dois naipes joga no país. José Roberto Guimarães, no feminino, e Renan Dal Zotto, no masculino, ainda não fecharam a lista de convocados para os Jogos. Os dois vão acompanhar bem de perto a competição para acabar com as últimas dúvidas na disputa: Zé Roberto é técnico do São Paulo-Barueri, enquanto Renan é diretor no Taubaté.

José Roberto Guimarães ficará de olho à beira da quadra para definir grupo rumo a Tóquio — Foto: Giulia Sperandio
José Roberto Guimarães ficará de olho à beira da quadra para definir grupo rumo a Tóquio — Foto: Giulia Sperandio

7. Jovens revelações

A Superliga, como sempre, também será palco para novos candidatos a estrelas no vôlei brasileiro. Alguns nomes já começam a surgir antes mesmo de a bola subir, como é o caso da jovem Ana Cristina, do Sesc-Flamengo, de apenas 16 anos. No masculino, o Sesi-SP terá uma equipe formada quase toda de garotos dispostos a se firmarem no cenário nacional.https://572ba45ed017bb41ad0ea2972a5cebb1.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Ana Cristina é uma das promessas para a nova temporada da Superliga — Foto: Paula Reis/CRF
Ana Cristina é uma das promessas para a nova temporada da Superliga — Foto: Paula Reis/CRF

8. Protocolos de segurança

Ainda em meio à pandemia de Coronavírus, a Superliga não terá público nos ginásios neste início. A medida foi definida em acordo com os clubes dos dois naipes e será reavaliada durante a competição. Esse, porém, não será o único protocolo de segurança da competição. As equipes precisarão realizar testes a cada 15 dias, e os resultados deverão ser enviados para a CBV. Em casos de exames positivos, os atletas deverão ficar em quarentena por 10 dias. Além disso, a equipe que apresentar quatro ou mais atletas com resultados positivos ou dois levantadores, poderão pedir o adiamento da partida.

9. Novas e velhas rivalidades

Rivalidades que já se firmaram no cenário nacional voltarão a atrair os holofotes durante a competição. Outras que se apresentaram nas últimas temporadas tentarão ir além na nova edição. Há também casos de rivalidades que ganharam um tempero extra, como a parceria entre Sesc e Flamengo, acirrando disputas passadas com Osasco e Fluminense, por exemplo. Outros clássicos, como Minas e Praia Clube, no feminino, e Cruzeiro x Taubaté, no masculino, serão destaque na Superliga.

Minas x Praia Clube; Arena Minas; Superliga Feminina — Foto: Orlando Bento/MTC
Minas x Praia Clube; Arena Minas; Superliga Feminina — Foto: Orlando Bento/MTC

**Informações GloboEsporte

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