Candidata presta queixa na Polícia Federal após ser perseguida por motociclistas

A coligação “Cajueiro Bem Cuidada” (Podemos/Pros) prestou um boletim de ocorrência na delegacia do município e na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Maceió, após a candidata à Prefeitura, Lucila Toledo, e alguns apoiadores serem perseguidos e intimidados por um grupo de homens em motocicletas na noite desta quinta-feira (15).


A defesa da candidata ainda está avaliando a apresentação de uma notícia crime junto ao Ministério Público Eleitoral e sobre um pedido de segurança individualizada para ela e uma candidata a vereadora, uma vez que elas se sentiram ameaçada pelos homens.


Segundo a candidata, ela e o grupo de apoiadores estavam realizando uma série de visitas para apresentar propostas a eleitores quando começaram a ser seguidos pelos motociclistas. “Eles buzinavam e aceleravam os veículos para tentar atrapalhar a campanha”, diz Lucila.


Em um dos vídeos é possível ver que, mesmo sendo filmados e com o aviso de que a polícia seria chamada para garantir a realização do ato democrático, os homens debocham e dizem não terem medo.


A reportagem conseguiu identificar um desses homens. Trata-se de Sallys Afonso da Silva, assessor para assuntos estratégicos, um cargo comissionado da Prefeitura. Nas redes sociais, Sallys aparece em várias fotos como apoiador a reeleição de Palmery.


Outros dois vídeos mostram que a população faz questão de mostrar apoio à candidatura de Lucila e não se deixa intimidar pelo grupo. No último vídeo umas das motocicletas foge do local após uma viatura da PM chegar ao local.

Veja os vídeos:

As imagens mostram ainda que nenhum dos motociclistas que buscavam intimidar a campanha de Lucila usava capacete, o que contraria a Resolução 453/2013 do Conselho Nacional de Trânsito.


“É obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete motociclístico pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior”, diz o artigo primeiro da resolução.

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