Segundo a avó materna, houve negligência pela parte da mãe
O caso do bebê de dois meses que foi estuprado e morto pelo próprio pai nesta terça-feira (1) no bairro do Bom Parto, em Maceió, está ganhando novos desdobramentos, após a conselheira tutelar da 4ª região, Ivanize Batista, recolher novos depoimentos de familiares. Segundo a conselheira, a mãe do falecido bebê teria apenas 13 anos de idade, e 3 anos de relacionamento com o pai da criança, que tem 21 anos.
Segundo Ivanize, a avó materna da criança disse que o progenitor nunca demonstrou agressividade com o bebê, e em depoimento ao Cada Minuto, informou que o pai e a mãe do menino estavam no hospital quando o Conselho Tutelar foi acionado após uma denúncia da própria unidade de saúde. “Ele não confessou o crime e a mãe alega que não sabia da situação, já que ela tinha saído no momento do estupro. A criança foi socorrida por uma vizinha que escutou o choro dela”.
A avó materna também disse em depoimento que o pai da criança sempre foi afetivo com ele, que nunca presenciou nenhum caso com o bebê, mas que ela já presenciou o suspeito tentando agredir a filha. “O bebê foi encontrado com muitas lesões nos braços, no corpo, um caso sério”, ressaltou a conselheira.
Agora, os conselheiros vão encaminhar a mãe e a avó materna para a Delegacia da Criança e do Adolescente para elas serem ouvidas. “Mas podemos ver a negligência da mãe”, finalizou.
Da redação com agências