Estaleiro seria construído no município de Coruripe
O Estaleiro Eisa Alagoas foi citado na 72º Fase da Operação Lava Jato e deveria ter sido construído no ano de 2009, em Coruripe, o que geraria mais 4.500 empresas, sendo o maior da América Latina, em parceria com o Governo do Estado e o empresário Germán Efromovich, presidente do Synergy Group. Informação foi passada através de notas oficiais divulgadas pelo Estado, significando uma virada na economia alagoana
A obra que nunca saiu do papel gerou investimento de muitas empresas para fazer a especialização de muito obra de jovens e outros trabalhadores, assim como da comerciantes locais do município de Coruripe e cidades vizinhas, que se preparam para receber a grande movimentação.
Segundo a Polícia Federal, existe a suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro, que teriam sido praticados no contexto de licitação e celebração de contratos de compra e venda de navios celebrados pela Transpetro com o Estaleiro. A PF também identificou um pagamento de R$ 857 milhões de vantagem indevida por parte dos investigados relacionados ao ESTALEIRO para ocupante de alto cargo na TRANSPETRO à época, em troca do favorecimento e direcionamento do Estaleiro em licitação para celebração do contrato milionário, para a construção e fornecimento de navios, dentre eles aqueles do modelo PANAMAX. O ESTALEIRO, inclusive, segundo estudos de consultorias, não estaria em condições técnicas e financeiras adequadas para a construção dos navios.
Por meio de medidas de engenharia societária, confusão entre personalidades jurídicas e físicas dos investigados e das suas empresas, bem como pela confusão gerencial dos alvos relacionados ao ESTALEIRO na administração das empresas do Grupo, observaram-se indícios de lavagem de dinheiro, ocultação e blindagem do patrimônio, dificultando o seu rastreamento e inviabilizando a possibilidade de que os credores tenham acesso ao mesmo para satisfazerem seus créditos.
A TRANSPETRO totalizou seus prejuízos em valores históricos, relativos aos referidos contratos de construção de navios e chegou à assombrosa soma de R$ 611.219.081,49.
Da redação com agências